Mobilidade
Os modais mais utilizados para o escoamento da produção catarinense são o marítimo, o rodoviário e o aéreo. A estrutura portuária é uma das principais vantagens competitivas catarinense. O litoral do estado é propício à instalação de portos e marinas, possibilitando o acesso de embarcações de grande porte que realizam cruzeiros pela costa brasileira e pelo Atlântico Sul. O estado abriga cinco portos, estrategicamente distribuídos entre os municípios de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá, enquanto o porto de Laguna atua voltado à pesca.
O estado é cortado no sentido Norte-Sul pelas BR 101, BR 116 e BR 153. A localização geográfica de Santa Catarina é beneficiada pelo movimento envolvendo o fluxo de pessoas ou mercadorias do Rio Grande do Sul e de países vizinhos, como a Argentina e o Uruguai principalmente, com destino a grandes centros, por motivos econômicos ou de lazer.
O transporte rodoviário, segundo a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres (2019), apresenta o maior número de passageiros que desembarcaram em terminais no estado durante os meses de Dezembro e Janeiro, igualmente há um aumento durante o meses de Abril e Julho. Os catarinenses (7,5%) foram os que mais utilizaram o transporte rodoviário, seguido do estado do Paraná (5,63%) e do Rio Grande do Sul (2,68%).
No tráfego aéreo, Santa Catarina mantém rotas aéreas comerciais e turísticas nacionais e de países do Mercosul, através de vôos diretos ou com conexões via grandes pólos emissivos de passageiros como São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O estado possui aeroportos comerciais em Joinville, Navegantes e Florianópolis (categoria internacional), e outros menores com linhas regulares.
De acordo com dados da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, Santa Catarina recebeu 3.408.277 passageiros de voos no ano de 2019. O aeroporto de Florianópolis aparece em 1º lugar em número de passageiros, seguido pelo aeroporto de Navegantes e Joinville. Os aeroportos de Chapecó, Jaguaruna, Forquilhina e Lages, aparecem no ranking com o menor número de passageiros.
Em 2019, os meses entre Outubro e Fevereiro representaram o maior número de chegadas nos aeroportos. Destes, 96,42% eram voos domésticos, enquanto apenas 2,96% eram de voos procedentes da Argentina. Dentre os destinos de origem dos voos domésticos, 70,41% partem de São Paulo, 9,42% do Rio Grande do Sul e 8,78% do Rio de Janeiro.